17 de março de 2014

CURSOS DO UNIVEM OBTÊM CLASSIFICAÇÃO E SE IGUALA A UNIVERSIDADES ESTADUAIS E FEDERAIS

Os cursos que receberam três e quatro estrelas foram: Ciências Contábeis, Direito, Sistemas de Informação, administração de Empresas e Engenharia de Produção.
 
Centro Universitário Eurípedes de Marília
Cinco cursos do Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília) receberam classificação de destaque do Guia do Estudante, da Abril, colocando a instituição no mesmo destaque de faculdades e universidades  de nível estadual e federal. Os cursos que receberam três e quatro estrelas foram: Ciências Contábeis, Direito, Sistemas de Informação, administração de Empresas e Engenharia de Produção.

Os coordenadores Marlene de Fátima Campos Souza (Ciências Contábeis), Elvis Fusco (Sistema de Informação), Vânia Hérica Herrera (Administração e Engenharia de Produção) e Edinilson Donisete Machado (Direito), juntamente com o reitor da instituição, Luis Carlos de Macedo, fizeram uma coletiva para destacar a importância da classificação da instituição no Guia do Estudante.

Macedo ressaltou que a classificação é bastante importante, pois projeta o Univem para um universo estadual e federal na área do ensino. “Nossa instituição é pequena e essa classificação nos coloca em mesmo nível com as grandes instituições estaduais e federais. Fortalece ainda nosso princípio de ensino, que visa formar o cidadão e o profissional. Diferente da conduta de algumas instituições, que visam somente o lucro financeiro”, declarou.

Macedo fez um breve histórico sobre o Univem, que está completando 45 anos. Conforme o reitor, a proposta iniciada por um grupo de espíritas, por meio do Colégio Bezerra de Menezes, que tem crianças e adolescentes, vem sendo perseguido a risca, buscando a boa formação do cidadão e dos homens de bem. “Eu sei que estes jovens são o futuro de nosso país. Talvez eu não veja isso, mas espero que vocês e meus netos possam desfrutar de um país melhor, que tenha como referência o ensino, a boa educação”, comentou.

Fonte: Jornal Correio Mariliense

PROBLEMAS MAIS COMUNS DE COMUNICAÇÃO

É comum no ambiente corporativo a falta de comunicação entre as diversas áreas da empresa. Os motivos? Os mais variados possíveis! Mas todos, sem exceção, têm origem psicológica, técnica ou física. Estudar, fazer cursos específicos e principalmente estar disposto a mudar é a melhor maneira de se comunicar mais e melhor.


No mundo moderno, há necessidade das pessoas se comunicarem a todo o momento, seja em família – Mulher e filhos, no trabalho – Colegas e funcionários, na escola – Alunos e professores, entre outros. A coisa se complica um pouco mais se você for um líder, pois as diretrizes do trabalho têm que ser dadas de forma clara e objetiva, o feedback nesta situação é fundamental para ter certeza do entendimento.

Convido os leitores a conhecerem o artigo abaixo, publicado no site do Instituto Passadori, especializado em educação corporativa, desta forma é possível entender um pouco mais sobre o tema que tem incomodando executivos de empresas brasileiras e multinacionais ao redor do mundo.

Boa leitura

Prof. Geraldo Cesar Meneghello

Apesar de tanto esforço em admitir e reter profissionais cada vez mais bem preparados, na prática observamos muitas dificuldades nas mais diversas atividades, que envolvem diretamente a comunicação verbal, como: vendas perdidas, negociações mal sucedidas, treinamentos ineficientes, discursos sonolentos e mal elaborados, causando desperdício de tempo em discussões desnecessárias, boicotes, brigas e desentendimentos.

Antes de falar sobre esses problemas, destaco uma premissa básica no processo da comunicação que é a seguinte: a comunicação não é o que falamos, mas o que é percebido e decodificado pelas outras pessoas.

Somos observadores o tempo todo, por isso julgamos, avaliamos, rotulamos tudo o que acontece. Fazemos comparações com a nossa escala de valores e com o que nos é conhecido.  Das diversas ocorrências tiramos nossas conclusões, gostamos ou detestamos, algumas pessoas nos são agradáveis, outras desagradáveis e assim por diante.

Por essa razão, se desejamos de fato, nos comunicar, precisamos exercitar a arte da empatia, que é a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, entendermos o seu estado de espírito, seu momento psicológico, seu nível cultural, suas crenças, seus apelos emocionais.

Apresentarei de maneira resumida, os problemas mais comuns vinculados à comunicação, para que você reflita sobre eles e faça uma boa autoanálise.

Para facilitar seu trabalho, os problemas foram subdivididos em três blocos distintos: psicológicos, físicos e técnicos.

1 - Psicológicos:

Medo – Medo de tudo, de ser mal sucedido, de errar, de não ser compreendido, de falhar, de não conseguir dar o recado, de denegrir a própria imagem, de dar a dor de barriga que você teve há 10 anos, enfim, muitos medos. O mais curioso se analisarmos bem, é que não vamos encontrar muitas razões para esses medos, pois na maioria não são reais. O principal medo, no entanto, que pode ser uma síntese de todos esses, é o “medo de falar em público”.

Excesso de preocupação – Algumas pessoas são preocupadas demais. Existe um lado positivo na preocupação relacionado, ao planejamento, à preparação, à organização do que se vai realizar. Só que existe uma voz interior e se não soubermos controlá-la, provavelmente nos perderemos. Essa voz pode perguntar: e se eu falhar? E se perguntarem algo que eu não sei? E se entrar o diretor enquanto eu estiver falando?

O interessante é que as respostas a essas perguntas tendem a ser negativas, gerando um pessimismo e neutralizando as forças de energia positiva e de entusiasmo. Com isso as resistências da pessoa são minadas, gerando uma grande possibilidade de fracasso.

Baixa autoestima - Há um pensamento muito famoso, atribuído por Henri Ford, que diz: “Se você acha que pode ou se acha que não pode, em ambos os casos você está certo”. Em outras palavras, se você acredita no sucesso do seu esforço ou se acredita no insucesso, de qualquer forma sua visão está correta.

Podemos optar em sermos otimistas ou em sermos pessimistas e a escolha dessa atitude diante da vida ou das situações, pode ser treinada e desenvolvida.

A natureza, em sua complexidade e, ao mesmo tempo simplicidade, nos dá uma grande lição quando nos mostra que colhemos aquilo que plantamos, ou seja, um pessimista irá falar mal de si mesmo, denegrindo a própria imagem, evidenciando a sua impotência e a sua incapacidade. Por outro lado, uma pessoa de bem com a vida e consigo mesma, entusiasta e otimista, irá irradiar uma energia positiva e atrairá para si aquilo que plantou, isto é, estímulos positivos, energia boa, pessoas que funcionam nessa mesma faixa de frequência.

2 - Físicos:

Voz fraca – Volume baixo, em que a voz é quase inaudível.

Linearidade – A fala mantém um tom monocórdio, gerando sonolência e desatenção das pessoas.

Dicção ruim – Dificuldade de pronúncia, na qual os sons não são claros e a compreensão fica prejudicada.

Velocidade excessiva – A pessoa atropela as palavras, além de dificultar o entendimento das ideias.

Velocidade lenta – Talvez pior ainda do que a velocidade acelerada. Ficamos impacientes, querendo ajudar a pessoa que está falando, também gerando desinteresse.

Ausência de teatralização – A pessoa que fala nada expressa além do conteúdo e sabemos, que tão ou mais importante, do que o conteúdo é a forma de falar. Um bom exemplo disso é a pessoa falando algo alegre com uma voz triste ou melancólica.

Nasalação – Os sons são excessivamente anasalados, tornando feia a fala.

Ausência de pausas – As pausas servem para facilitar a compreensão do ouvinte, dar beleza estética e também, para que o apresentador possa melhor concatenar as suas ideias. A ausência de pausas torna a fala inadequada e distrai a atenção dos ouvintes.

Ausência de gestos – Algumas pessoas colocam as mãos atrás ou na frente do corpo ou ainda na cintura (tipo açucareiro), cruzam os braços ou enfiam as mãos nos bolsos e não fazem gestos. Uma gesticulação adequada reforça o conteúdo da fala.

Postura inadequada – Pensando na posição dos pés, podemos fazer uma analogia com o relógio. Existe a posição “quinze para o meio dia”, “Meio dia e quinze” e “dez para as duas”. São inadequadas, desviam a atenção dos ouvintes e geram certa deselegância.

Olhar perdido – Há aqueles que olham para cima ou para baixo ou apenas para algumas pessoas. O ideal é que se olhe nos olhos das pessoas, envolvendo-as plenamente.

Aparência deselegante – Um toque de classe, de sensibilidade, de bom senso e de bom gosto nunca é demais. Só que algumas pessoas exageram no contrário, ou seja, são relaxadas mesmo, desde uma roupa suja ou um sapato sem graxa e mal cuidado até desleixo em detalhes de asseio e aparência corporal.

3 - Técnicos:

Desorganização de ideias – Toda apresentação deve ter uma estrutura, ou seja, um objetivo, um começo, um meio e um fim. Há pessoas que começam pelo meio, terminam pelo começo e desenvolvem aquilo que deveriam deixar para o final. É necessário aprender e desenvolver apresentações estruturadas e organizadas.

Vícios de linguagem – Excesso de “nés”, “tás”, “certos”, “percebes”, “aaaa..”
“eee...”. A audiência fica contando quantos desses vícios ocorreram e deixam de prestar atenção no conteúdo da fala.

Dificuldade de vocabulário – É até comum a pessoa querer dizer alguma coisa, ela tem a idéia na cabeça, mas não consegue encontrar rapidamente a palavra para externar esse pensamento.

Inadequação no uso de Recursos Audiovisuais – Transparências ou lâminas excessivamente carregadas, muitas informações de uma só vez, cores e contrastes de mau gosto, ilegibilidade, falta de clareza ou adequação em relação ao conteúdo.

Em síntese, essas são as dificuldades mais comuns que temos observado em sala de treinamento. Além dessas, inúmeros outros pequenos problemas, desde prolixidade, excessiva objetividade, postura arrogante ou prepotente ou, ao contrário, humilde demais.

O que julgo importante ao fazer uma análise sobre os problemas de comunicação, é que a parte mais difícil é justamente a descoberta desses problemas, pois a solução é relativamente simples, dependendo apenas de destreza experimental e orientação adequada.

Descubra, portanto, quais são as suas dificuldades de comunicação, invista na sua solução e esteja certo de que sua vida será bem melhor.


Fonte: Instituto Passadori – Educação Corporativa

3 de março de 2014

COMO ELABORAR UM PLANEJAMENTO DE VENDAS EFICIENTE

O universo de vendas é um segmento muito dinâmico. Nele, não existem rotinas ou fórmulas prontas para alcançar o sucesso, pois, cada negociação tem uma característica distinta. Os profissionais que atuam na área costumam ser flexíveis, vivem atentos ao mercado e vivem em busca de novas oportunidades. Além disso, uma habilidade que deve ser desenvolvida é a capacidade de elaborar um plano tático de vendas, que contribui diretamente com os resultados positivos ao final de um período.

Nenhum profissional planeja fracassar, mas pode falhar por não se planejar. Afinal, mesmo possuindo qualidades essenciais para o perfil da profissão, como empatia, disciplina, criatividade, adaptabilidade, entre outras, o vendedor qualificado não pode contar com a sorte ou apenas se deixar levar pelas tendências do segmento. Um gestor de vendas, por exemplo, deve definir os objetivos que sua empresa deverá alcançar ao longo do ano, para isso, ele estipulará metas e planejará as principais ações que deverão ser tomadas para chegar até lá.

O importante é saber analisar o mercado e avaliar se está investindo tempo e energia em algo realmente útil, que trará um resultado positivo para sua carreira e ganhos significativos. Mais importante do que vender um produto ao consumidor é oferecer a solução adequada para um problema ou necessidade. Essa iniciativa gera clientes realmente satisfeitos, que pode trazer outros benefícios no futuro, como a indicação para uma oportunidade importante ou de uma nova e maior carteira de compradores.

Para isso, é necessário reservar um tempo para estudo de negócio e planejamento estratégico. Avaliar o potencial de cada proposta, cliente e da área de atuação, conhecer o perfil dos seus clientes, perceber as oportunidades e gaps do segmento em que atua, são iniciativas que vão muito além de alguns números no relatório mensal. E para conseguir o planejamento ideal, há algumas ações que podem ser desenvolvidas:

1. Defina objetivos – Para planejar as atitudes que serão tomadas durante o ano, determine o que deseja alcançar. É impossível optar por uma tática, sem ter um norte para seguir. Por exemplo, aumentar a carteira de clientes, com o intuito de melhorar as vendas e expandir seu networking.

2. Saiba analisar- Após definir quais serão os pontos a serem alcançados, é importante analisar se o que está sendo feito atualmente é eficiente. Se a resposta for ‘não’ ou ‘não o suficiente’, está na hora de mudar as táticas de vendas. Um exemplo é o vendedor que não consegue realizar uma negociação de forma assertiva. Para reverter isso, uma saída é investir na quantidade de contatos realizados, afinal, como diria o ditado popular, “quem não tem cabeça, tem pernas”.

3. Estude mercado e clientela – O vendedor deve conhecer bem o seu setor e os responsáveis pela tomada de decisão, isso ajudará a enxergar os problemas e oferecer as soluções corretas. Porém, isso exige que o profissional reserve um tempo para estudo e planejamento.

4. Coloque em prática – Depois da fase de análise, existem as ações táticas. Avalie quais atitudes serão tomadas, por qual motivo e o que é preciso fazer para atingir os objetivos propostos. Para aumentar o ticket médio, por exemplo, uma estratégia é estimular o time de vendas com workshops e comissões diferenciadas, com o intuito de oferecer aos profissionais novas técnicas de abordagem ao cliente e ainda mantê-los concentrados.

5. Estipule prazos – Para o período tático, faça cronogramas, com prazos para alcançar cada meta e os passos que deverão ser dados dentro do período estipulado. Possuir todo o planejamento em um documento permite ter uma noção de prioridades e urgências.
Monte o seu plano tático de vendas e bons negócios!

Por: Mário Rodrigues


2 de março de 2014

LOGÍSTICA: UM DESAFIO PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS

A logística é considerada um dos principais obstáculos ao desenvolvimento das empresas, mas também fator determinante para garantir a competitividade dela.

A empresa moderna exige rapidez e otimização do processo de movimentação de materiais, interna e externamente. Esta situação ganha maior relevância quando se trata de pequenas empresas ou operações de exportação ou importação.

A raiz do problema é estrutural e externa às empresas, pois recai sobre os poderes públicos a responsabilidade pela melhoria na infra-estrutura do País, que necessita de maior modernização e intermodalidade. No entanto, as medidas tomadas para melhoria da infra-estrutura de transporte no Brasil não acompanham as rápidas mudanças que as empresas devem se submeter para permanecerem no mercado. E qualquer atraso na adaptação a essas mudanças pode gerar perda de competitividade e ainda dificultar o processo de crescimento das empresas.

Dessa forma, compete aos executivos criarem soluções inovadoras, aproveitando não somente a criatividade, mas, sobretudo a sua capacidade técnica para acompanhar os desafios mercadológicos e vencer os obstáculos logísticos próprios do País. 

Embora a especialização em processos logísticos seja fundamental, assim como a evolução das novas tecnologias de informação, comunicação e novos métodos de trabalho é, no entanto, na seara da cultura empresarial que a logística deve ser aprimorada. 

A logística é acima de tudo um processo de controle de fluxos físicos, produtos, e virtuais, informações. Atualmente, o abastecimento de matérias-primas e produtos ao longo das cadeias logísticas deve ter um fluxo contínuo. E todo o processo logístico deve ser visto de uma forma integrada, iniciando na aquisição e estocagem de matérias-primas, passando pelo seu processamento e armazenagem de produto acabado, terminando pela entrega ao consumidor e se orientando pela informação colhida no mercado. 

Para manter contínuo esse fluxo é essencial ao sucesso das operações, a informação, que sendo capturada no mercado influencia todo o processo, agilizando a cadeia logística, tornando-a flexível e constantemente adaptável.

A mudança de cultura empresarial que possibilite a empresa manter cadeias logísticas com maior agilidade, associada à capacidade de inovação e ao desenvolvimento de competências logísticas dos executivos, contribuirão decisivamente para o crescimento sustentável das empresas, tornando-se fator crítico de sucesso ao bom desempenho empresarial. A compreensão do processo logístico de forma integrada e a especialização de todas as áreas e executivos envolvidos, direta ou indiretamente, nas operações logísticas - compras, armazenagem, estocagem e expedição de produtos, garantem o crescimento de uma companhia. 

Em um ambiente altamente competitivo, os fatores qualidade e preço já não fazem tanta diferença, pois existe certa semelhança entre os concorrentes, mas a entrega certa a um custo baixo determina quem continuará no negócio. Daí a grande necessidade das empresas investirem em todo o processo logístico para continuarem competindo no mercado.

Por outro lado, percebemos a carência de profissionais habilitados a operacionalizarem de forma eficiente todas as tecnologias disponíveis. Desta forma, as empresas brasileiras necessitarão de executivos e gestores bem treinados e prontos para assumirem as atividades logísticas da organização.

O esforço na modernização da infra-estrutura logística do País e a introdução de novas tecnologias de informação e comunicação ao serviço da logística somente terão sucesso se acompanhados também do desenvolvimento de competências profissionais específicas e da maior oferta de profissionais especializados no setor. 

Por José Manuel Medeiros

11 DICAS SOBRE GESTÃO DE ESTOQUES

Uma boa gestão dos estoques faz muita diferença no resultado das empresas.

De tempos em tempos surgem novas técnicas ou tecnologias relacionadas à gestão que prometem ser o novo diferencial de competitividade. Muitas dessas novidades aparecem sob a forma de siglas ou pomposos nomes em inglês. Algumas poucas resistem ao tempo como verdadeiras inovações. A grande maioria não passa de um tipo de modismo do universo corporativo, modismo que por sinal é bastante útil para venda de livros e consultoria.
Nesse artigo prefiro falar sobre a boa e velha gestão dos estoques, atividade sem glamour e muitas vezes deixada em segundo plano pelas empresas. Não tenho aqui a pretensão nem o espaço para escrever um tratado sobre estoques. Mas me dou por satisfeito se a leitura desse artigo gerar uma boa reflexão sobre o assunto.
1.  Estoque é para os craques: Estoque é dinheiro, e para muitas empresas é muito dinheiro e em constante movimentação. Erros nos estoques causam perdas de venda, paradas de produção, atrasos, erros de programação, etc. Bons profissionais de estoques são metódicos, rigorosos, detalhistas, confiáveis...  Estoque não é lugar para cabeça de bagre.
2.  Padronize itens e descrições: Quem nunca descobriu um mesmo item cadastrado duas vezes em códigos diferentes? Isso gera excesso de estoque e erros. Crie descrições padronizadas e elimine as redundantes. E consolide o saldo dos itens nas descrições corretas. Fazer só isso já é um bom começo...
3.  Programa de acuracidade dos estoques: Esqueça os inventários gerais. São caros, trabalhosos, tomam tempo e não nos ajudam na melhoria dos processos. O inventário rotativo feito pela própria equipe do almoxarifado permite a medição diária da acuracidade dos estoques e a investigação e correção dos erros e suas causas. O programa de acuracidade dos estoques é um processo de melhoria contínua.
4.  Zoneamento: Se possível, defina pessoas fixas por cada área do estoque. Cada um cuida da sua área, dos seus itens, do seu inventário rotativo. Na prática, uma área com vários donos não tem dono nenhum.
5.  Gestão da demanda: Esse é um dos itens mais negligenciados pelas empresas. A análise periódica das demandas vai permitir o recálculo dos parâmetros de planejamento: Médias de consumo, ponto de pedido, estoque de segurança, etc.
6.  Pense em cobertura: Não pense em quantidade, pense em cobertura. De que importa saber que o saldo do item A é 1.000 e o do item B é 5.000. Melhor saber que o item A tem 10 dias de estoque e o item B tem 2 dias de estoque. Cobertura é igual a saldo dividido por demanda (em consumo por dia). Não sabe a demanda? Volte para o item 5... Depois de fazer os cálculos, ordene os itens da menor para a maior cobertura. Se preocupe com os extremos da tabela, ou seja, os itens sem cobertura ou os itens com cobertura excessiva.
7.  Nível de serviço: Como anda o atendimento do estoque? Para responder tem que medir. A medição clássica é o número de solicitações atendidas dividido pelo número total de solicitações x 100%. Uma forma rápida e simplificada é dividir o número de itens com saldo (saldo > 0) pelo número de itens totais x 100%. A medição do nível de serviço vai direcionar a revisão dos parâmetros de planejamento.
8.  Organize o almoxarifado levando em conta a movimentação: Multiplique o custo dos itens pela média de consumo mensal (não sabe o consumo? Volte para o item 5...). Ordene do maior para o menor e identifique quem é importante e quem é irrelevante. Organize fisicamente o almoxarifado para facilitar a movimentação dos itens mais importantes – próximos da entrada/saída, na parte baixa das prateleiras, etc.
9.  Localização e separação em ondas: Um bom controle de localização dos itens vai permitir a otimização do processo de picking (separação) com a técnica de separação em ondas. Essa técnica consiste no agrupamento dos itens dos pedidos para geração de uma listagem otimizada de separação, ordenada pelos endereços. A separação assim é mais produtiva e os pedidos são agrupados depois na área de packing (embalagem dos pedidos).
10.  Automação: Se os itens e os endereços tem códigos de barras, já é possível ter todo o comando do processo de armazenagem, separação, movimentações internas e inventários comandado por coletores ou micro-terminais. Isso reduz tempo e erros. Em grandes armazéns esse processo pode ser ainda mais otimizado com sistemas WMS – Warehouse Management System. Ops... é uma sigla... mas essa é uma das que deu certo!
11.  Saneamento dos estoques: De tempos em tempos separe os materiais obsoletos, inservíveis ou sem movimentação nos últimos meses ou anos. Faça uma promoção, feirinha para funcionários, recicle, venda como sucata, jogue fora, enfim... dê um destino. Muitas vezes a gente se surpreende com o espaço liberado e os valores apurados num saneamento de estoques. 
Por Waldyr Neto