11 de abril de 2014

TRABALHO EM EQUIPE UMA VANTAGEM COMPETITIVA

A idéia de se trabalhar em equipe surgiu no momento que o homem percebeu que a soma dos conhecimentos e habilidades individuais facilitariam o atingir dos objetivos. A mudança constante das informações e a necessidade de um maior conhecimento motivaram cada vez mais essa forma de trabalho, ou seja, fazer com que um grupo, formado por pessoas diferentes, tenha objetivos comuns.

A verdade é que nem todas as empresas conseguem isso: transformar grupos de trabalho em equipes vencedoras, pois, quando falamos em equipes de trabalho, estamos nos referindo ao somatório de forças que vem do conhecimento e experiência, contudo, ao falarmos na formação dessa equipe, começamos a mencionar pessoas.

Essa então é a grande sacada, porque pessoas são dotadas de sentimentos individuais, expectativas únicas, sem falar nas crenças, valores e identidade que cada um vai formando no decorrer da vida.

É fato que toda equipe necessita de um líder que seja capaz de orientar, mostrar caminhos e gerar grandes resultados. Ele deverá ser dotado de características, não somente técnicas, mas também comportamentais, como, por exemplo, ter carisma, humildade, sinceridade, ser preocupado e compreensivo. É dele a missão de inspirar, em seus colaboradores, a motivação para a conquista. O líder, portanto, é um modelo. Dessa forma, consegue envolver e comprometer as pessoas, transmitindo-lhes sinergia, amizade, companheirismo e satisfação. É, dessa forma, que nasce um time de vencedores, mantido, certamente, pela parceria de todos.

Cabe ressaltar também que as pessoas envolvidas necessitam resgatar valores como união, respeito, cooperação, participação, envolvimento e comprometimento. Esse resgate é fundamental, pois a sociedade como um todo está num processo quase cruel de individualismo.

Juntos somos fortes, nada mais verdadeiro do que esta frase. A sobrevivência de uma empresa está relacionada com o conceito que ela tem de união e como ela vai passar isso aos seus colaboradores. Com o trabalho em conjunto, as pessoas desenvolvem seu espírito de cooperação e é dele que nasce o mais nobre dos sentimentos, o afeto. A troca é matéria-prima em uma equipe e, nesse processo, todos, inconscientemente, se alimentam.

A verdadeira equipe equilibra egos, ensaia com afinco a humildade de cada colaborador, treina intensivamente o reconhecimento, incentiva, com firmeza, a satisfação de todos, zela pela paz e, finalmente, aposta no respeito e na transparência.

Equipes vencedoras são formadas por pessoas que não pensam somente em sua vitória pessoal, mas sim, no todo. Vibram pelas conquistas dos colegas e entendem que o sucesso deles é também seu. São pessoas capazes de perceber que aquilo que se obtém, não vem por acaso, mas sim pelo resultado do trabalho de todos. Assim, se desencadeia o autodesenvolvimento de uma organização. Procuram sempre evoluir, em busca das novidades e da participação com idéias criativas para serem implantadas, esforçam-se ao máximo para que toda a equipe cresça. Sabem que cada tarefa realizada é para o crescimento do todo, por isso, comprometem-se em todos os aspectos do trabalho. Têm consciência de que necessitam de constante atualização, para ampliar o seu conhecimento com cursos, treinamentos, independentes da empresa, e que o resultado disso será a melhoria individual e, principalmente, do time. Sentem-se gratificados por compartilhar o conhecimento adquirido com os demais. São dedicados, informados, sugerem abordagens que possam gerar lucros, visando à sustentação da equipe que passa a ter um crescimento constante.

Portanto, alimentar o trabalho em equipe, acima de tudo é uma questão de sobrevivência e exige dedicação e persistência. O resultado geral conquistado no conjunto de atitudes acentua o progresso de cada um. Prover o crescimento contínuo é sem dúvida prazeroso e altamente motivador, por isso é bom fazermos parte de algo maior. Algo maior que nosso vaidoso ego.

Concluindo, em um grande time de vencedores encontramos o alimento para as nossas vitórias individuais.


Por Gilberto Wiesel

1 de abril de 2014

QUAL O TIPO DE PROFISSIONAL O MERCADO PROCURA?

Estudo analisa o perfil do executivo mais procurado pelas empresas no Brasil

A Michael Page, empresa líder mundial em recrutamento executivo associada ao PageGroup, realizou uma pesquisa analisando o perfil do executivo mais procurado no mercado de trabalho, no Brasil. O levantamento teve como base mais de 1.000 ofertas de emprego abertas no site da consultoria em 2014.

De acordo com coordenador do estudo, o diretor de marketing do PageGroup para Brasil e América Latina, Sergio Sabino, trata-se de um retrato fiel do que as companhias que estão contratando buscam nesse momento. “Estamos falando de um universo amplo. São demandas de praticamente todos os setores da economia que já iniciam um processo de retomada nas contratações neste inicio de ano”, afirma Sabino.
As vagas analisadas no estudo estão distribuídas em todo o País e oferecem remunerações fixas que chagam até R$ 35 mil. Vale ressaltar, porém, que 55% dos postos de trabalho estão concentradas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em relação à remuneração, 50% vagas oferecem salários entre R$ 12,5 mil e R$ 22 mil.
FORMAÇÃO
Das oportunidades em aberto, 30% procuram profissionais com formação em engenharia. Em comparação com dados 2012, houve uma retração de 8% na busca por pessoas com essa especialização.
Cabe destacar que neste universo engloba as áreas de contrução civil e industrial, com destaque para o setor de petróleo e gás.
 Administração de empresas é curso desejável em 21% das oportunidades. Economia é a exigência de 12%, seguido por tecnologia da informação, 7%. Direito e publicidade e propagando aparecem nas últimas colocações com 3% e 2%, respectivamente.
Pós ou MBA
O estudo da Michael Page também indica que no momento atual do mercado de trabalho brasileiro profissionais com Pós Graduação especifica ou MBA chamam bastante atenção das companhias. Do universo das 1.000 vagas analisadas, 28% procuram um profissional com segundo diploma na área.

A pesquisa constatou que em 2014, em comparação com os dados de dois anos atrás, houve uma leve queda na exigência por disciplinas tradicionais.
Confira os aspectos acadêmicos mais requisitados:


IDIOMAS
De acordo com o levantamento, a exigência do inglês como segundo idioma teve um aumento de 3%, em relação aos números de 2012, abrangendo cerca de 70% das vagas. Já o espanhol é desejável em apenas 8% das oportunidades. O francês se manteve estável com 1% neste período.
Confira a relevância dos idiomas por setores:


HABILIDADES COMPORTAMENTAIS
O estudo da Michael Page também procurou avaliar as habilidades de comportamento mais valorizadas pelas empresas na hora de contratar os seus profissionais. No universo das vagas avaliadas, 59% mencionam como diferencial capacidade de gestão em pessoas ou processos, 17% maior que em 2012. Foco no resultado é a característica procurada por 29% das vagas, 3% menor em relação aos dados de dois anos atrás.
Quem aparece na terceira colocação das habilidades mais desejáveis é a liderança, com 22%, um salto de 8% em relação ao ano de 2012. Relacionamento interpessoal é um valor buscado por 12% das vagas e capacidade de execução com 11%.


HABILIDADES ESPECÍFICAS
Por fim, a Michael Page também analisou no estudo quais habilidades específicas mais valorizadas pelas companhias. O profissional com habilidade para a área comercial e de apoio à área de vendas lidera a preferência das empresas com 46% do interesse.
Já os profissionais da área financeira (finanças, contabilidade, controladoria e balanço) respondem por 43% do interesse dos postos de trabalho, seguidos pela área de apoio a vendas (marketing, planejamento estratégico, inteligência de mercado e comunicação) com 34% e pelos profissionais do setor de construção e infra-estrutura, com 22% da preferência. Profissionais especializados em TI correspondem a 11% da demanda. 

Fonte: Portal Administradores