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18 de julho de 2016

OLIMPÍADAS 2016 EXIGEM PLANEJAMENTO LOGÍSTICO NO RIO

DHL está se preparando para adequar a movimentação de cargas aos desafios do grande evento

Para os Jogos Olímpicos 2016, o Rio de Janeiro espera 10 mil atletas e milhares de visitantes. O aumento de fluxo na cidade representa grandes desafios logísticos, não apenas relativos às atividades desportivas e cerimônias oficiais em si, mas também relativas à cadeia de suprimentos da cidade sede de forma geral.
A fim de não ter a sua operação comprometida, as empresas devem se preparar com antecedência, planejando estratégias e soluções para enfrentar o período com a manutenção dos níveis de serviço. De acordo com Alexandre Castro, gerente geral de Operações da DHL Supply Chain Brasil para um dos fornecedores do evento deste ano, “este período é caracterizado por uma grande movimentação de pessoas e mercadorias e uma série de restrições à circulação de veículos na cidade sede. Desta forma, mesmo as empresas e áreas da cidade não diretamente ligadas ao evento podem ser impactadas. Logo, são necessárias ações especiais para que as cadeias de suprimentos continuem fluindo de forma adequada”.
O primeiro grande desafio no período, certamente, é o crescimento da circulação de mercadorias em caráter transitório. Para isso, algumas das medidas que estão sendo aplicadas são a utilização de Centros de Distribuição e Hubs temporários, localizados no Rio de Janeiro e cidades próximas. Muitos operadores, por sua vez, reservam com antecedência espaço em voos, navios (nacionais e internacionais) e fretes terrestres.
“Reforço e treinamentos das equipes envolvidas, a busca de soluções alternativas e desenvolvimento de novos canais de distribuição também são muito importantes. Em Londres, houve casos em que o transporte estava disponível, mas não havia área para o desembarque”, ressalta Alexandre Castro.
Outra questão importante são as restrições à circulação de veículos. Muitas ruas são parcial ou totalmente fechadas e por longos períodos. A região do evento deve ser a mais afetada, mas a circulação na Zona Sul do Rio de Janeiro como um todo será dificultada. “Temos o mapa das ruas que serão fechadas ou outras alterações no trânsito. De qualquer forma, temos que acompanhar de perto esta questão, alterando rotas e horários de entrega. A utilização de veículos de transporte mais leves, como VUCs e motos pode ser também uma alternativa”, explica o gerente da DHL Supply Chain Brasil.
Fonte: Site Guia Marítimo,

http://www.guiamaritimo.com.br

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