DHL está se preparando para adequar a movimentação
de cargas aos desafios do grande evento
Para os Jogos Olímpicos 2016, o Rio de
Janeiro espera 10 mil atletas e milhares de visitantes. O aumento de fluxo na
cidade representa grandes desafios logísticos, não apenas relativos às
atividades desportivas e cerimônias oficiais em si, mas também relativas à
cadeia de suprimentos da cidade sede de forma geral.
A fim de não ter a sua operação
comprometida, as empresas devem se preparar com antecedência, planejando
estratégias e soluções para enfrentar o período com a manutenção dos níveis de
serviço. De acordo com Alexandre Castro, gerente geral de Operações da DHL
Supply Chain Brasil para um dos fornecedores do evento deste ano, “este período
é caracterizado por uma grande movimentação de pessoas e mercadorias e uma
série de restrições à circulação de veículos na cidade sede. Desta forma, mesmo
as empresas e áreas da cidade não diretamente ligadas ao evento podem ser
impactadas. Logo, são necessárias ações especiais para que as cadeias de
suprimentos continuem fluindo de forma adequada”.
O primeiro grande desafio no período,
certamente, é o crescimento da circulação de mercadorias em caráter
transitório. Para isso, algumas das medidas que estão sendo aplicadas são a
utilização de Centros de Distribuição e Hubs temporários, localizados no Rio de
Janeiro e cidades próximas. Muitos operadores, por sua vez, reservam com
antecedência espaço em voos, navios (nacionais e internacionais) e fretes
terrestres.
“Reforço e treinamentos das equipes
envolvidas, a busca de soluções alternativas e desenvolvimento de novos canais
de distribuição também são muito importantes. Em Londres, houve casos em que o
transporte estava disponível, mas não havia área para o desembarque”, ressalta
Alexandre Castro.
Outra questão importante são as
restrições à circulação de veículos. Muitas ruas são parcial ou totalmente
fechadas e por longos períodos. A região do evento deve ser a mais afetada, mas
a circulação na Zona Sul do Rio de Janeiro como um todo será dificultada.
“Temos o mapa das ruas que serão fechadas ou outras alterações no trânsito. De
qualquer forma, temos que acompanhar de perto esta questão, alterando rotas e
horários de entrega. A utilização de veículos de transporte mais leves, como
VUCs e motos pode ser também uma alternativa”, explica o gerente da DHL Supply
Chain Brasil.
Fonte: Site Guia Marítimo,
http://www.guiamaritimo.com.br
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