A classificação dos materiais é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. Existem infinitas formas de classificar os materiais.
Uma boa classificação deve obedecer a alguns critérios:
Ø Abrangência: Deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas materiais para serem classificados;
Ø Flexibilidade: Deve permitir diversos tipos de classificação;
Ø Praticidade: A classificação deve ser direta e simples.
Ø Características Físicas
- Tamanho – comprimento, largura e altura;
- Peso (ou densidade) – por unidade ou volume;
- Forma – achatada, curva, compacta, etc;
- Risco de danos – frágil, explosivo, contaminável, tóxico, corrosivo, etc;
- Condições – instável, pegajoso, perecível, molhado, sujo, etc.
Ø Outras Características
- Quantidade – relativa a intensidade de uso ou ao volume, no total e em tamanho de remessa ou por lotes;
- Cronometria – regularidade, urgência, condições sazonais, etc;
- Medidas especiais – regulamentações especiais, padrões internos da empresa, critérios operacionais, etc.
As características físicas são, geralmente, o ponto mais importante e influenciam na classificação. Isto quer dizer que a classe atribuída a todo material é normalmente determinada pela natureza física do mesmo.
A quantidade também tem muita importância. Muitos materiais têm grande volume (deslocamento rápido), outros são em quantidades pequenas (freqüentemente “pedidos especiais”). As grandes quantidades de qualquer item são deslocadas de maneira diferente do que as pequenas quantidades.
Uma empresa que busca melhoria em seus processos deve, necessariamente, realizar um bom método de classificação de materiais, pois, através dela é possível organizar e otimizar as atividades de um armazém.
Fonte: Reinaldo Moura – IMAM
Prof. Geraldo Cesar Meneghello
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