Postos
serão para construção civil e empresas de equipamentos da indústria do petróleo
Porto de Açu - Visão geral do porto. |
Rio
- A primeira fase do Complexo Industrial Superporto do Açu, empreendimento do
empresário Eike Batista em
São João da Barra, no Norte Fluminense, começa a operar em
meados de 2013. Quando os terminais de minério de ferro, para exportação do
produto e de petróleo, e o espaço para cargas entrarem em atividade serão
abertos 10 mil postos de trabalho na área da construção civil e de operação de
empresas instaladas. Até lá, serão investidos pela LLX, empresa de logística do
grupo EBX, R$ 3,8 bilhões.
Além
dos terminais, até 2013 estão previstas a instalação de um estaleiro para a
construção de superpetroleiros, parceria da OSX com a Hyundai, e de três
fábricas de equipamentos para a indústria do petróleo: NKTF, Technip e
Intermoor. Em 2014, deve entrar em operação a siderúrgica Ternium, que vai
gerar mais cinco mil empregos.
“A
região crescerá mais nos próximos anos. Além de todo o Complexo do Açu, o setor
de serviços irá se expandir por São João da Barra e Campos”, afirmou o diretor
de Implantação da LLX, Luis Baroni.
Segundo
ele, há 4.500 trabalhadores nas obras civis do empreendimento, sendo 52%
moradores da região. Para este ano, a LLX prevê abrir 3.100 vagas em cursos de
qualificação profissional, em parceria com o Sistema ‘S’. Para instalar as
demais empresas, a Companhia de Desenvolvimento Industrial está implantando o
distrito industrial de São João da Barra, em área de 70 quilômetros
quadrados. Lá, a Codin identificou e desapropriou cerca de 400 propriedades
rurais.
Conselho
apresenta hoje relatório sobre irregularidades
O
Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos apresentará hoje relatório da
visita que fez nos dois últimos dias ao município para verificar se há
irregularidades nas desapropriações. Segundo a conselheira Andrea Sepúlveda, muitos
agricultores se dizem ameaçados a negociar rapidamente a saída da terra. “Acredito
que o processo deveria ser melhor debatido. Há divergências nos números de
residentes e muitos não querem sair”, afirmou. Conforme Andrea, cerca de 150
pessoas resistem sair do local, apesar da desapropriação judicial. O secretário
de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, discordou que haja 850 famílias na
região. Ele afirmou que continuando aguardando a lista com os problemas
apontados pelos produtores.
Em
Maricá são 12 mil oportunidades
Em
Maricá, um outro grande empreendimento também abrirá vagas de empregos. Com a
implantação do complexo portuário dos Terminais Ponta Negra (TPN), para escoar
a produção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em Itaboraí, 9
mil empregos diretos e indiretos durante a construção, passando a 12 mil após a
conclusão das obras, em 2015, deverão ser gerados.
A
Prefeitura de Maricá também planeja ações para reforçar a qualificação de mão
de obra local para trabalhar no setor.
A
Câmara Municipal aprovou em dezembro alteração no zoneamento urbano, permitindo
a criação de uma área industrial no plano destinado á região da praia de Jaconé.
Assim, a DTA Engenharia pode começar a trabalhar no desenvolvimento do complexo.
Publicado em 19/01/2012 em:
O Dia Online.
POR AURÉLIO GIMENEZ
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