1. Conceito
A codificação de informações vem solucionar
a questão de agrupamentos de características referentes a determinado material,
pessoa ou mesmo informações de controle gerencial.
A codificação se ramificou pelo planeta de
formas variáveis se adaptando a cada necessidade presente. Sua variação está
inclusa entre codificações: numéricas, alfabéticas, alfa-numérica e mais
contemporânea o famoso código de barras.
1.1 . Codificação alfabética
Este processo representa os materiais por
meio de letras, foi muito utilizado na codificação de livros (Método Dewey),
com a implementação da imprensa no mundo, o sistema agregou números a sua
codificação, conseguindo com isto codificar a grande variedade de edições em
suas categorias e classificações de assuntos, autores e áreas especificas.
1.2 Codificação alfa-numérica
Este processo agrupa números e
letras, atualmente é um sistema muito utilizado na classificação de peças
automotivas e na codificação de placas de automóveis.
As quantidades de letras e números
utilizados são definidas pelo órgão ou empresa que adotou o sistema, não
havendo uma regra específica. Desta forma o sistema pode se adaptar a cada
necessidade.
1.3 Codificação numérica ou
sistema Numérico ou Decimal
A atribuição consiste na adoção de
algarismos arábicos, sendo o método mais utilizado pela facilidade de ordenação
seqüencial de diversos itens e na adoção da informatização.
A codificação segue normalmente ao adotado
pelo Federal Supply Classification System, o qual foi elaborado para o controle
de materiais no após segunda guerra mundial.
A classificação e codificação dos
materiais, segue ao FSC, porém com modificações provenientes de adequação
necessária ao uso pela empresa pretendente.
Os códigos seguem então a uma regra,
sendo:
1.4 Código de barras
A EAN Brasil– Associação Brasileira de
Automação Comercial, atualmente GSI recebeu a incumbência de administrar
no âmbito do território brasileiro o Código Nacional de Produtos, Sistema
EAN/UCC. Conforme Decreto Lei nº 90595 de 29.11.1984 e da Portaria nº 143 de
12.12.1984 do Ministério da Indústria e Comércio.
Em 1986 foi estabelecido um acordo de
cooperação entre a EAN Internacional e a UCC – Uniform Code Council Inc.,
entidade americana que administra o sistema UPC ( Código Universal de Produtos)
de numeração e código de barras, utilizado nos Estados Unidos e no Canadá. Esta
aliança promoveu uma maior colaboração, intercambio e suporte técnico entre os
parceiros comerciais.
Com o advento do código de barras, a interação
entre atacadistas e varejistas passou a ser feita através deste controle mais
eficaz, gerando uma velocidade rápida e precisa na troca de informações quanto
aos aspectos de movimentação de venda e gestão dos estoques, garantindo assim
uma melhor qualidade e produtividade dos sistemas gerenciais.
As atribuições do sucesso do código de
barras estão distribuídas entre as entidades que colaboraram entre si, sendo:
Ø UPC – Código
Universal de Produtos
Ø UCC – Uniform
Code Council
Ø EAN – European
Article Numbering Association
Ø EAN – International
Atualmente mais de 450.000 empresas em
todo mundo utilizam o sistema EAN, atendendo as empresas em mais de 100 países.
O sistema EAN é constituído de:
Ø Um sistema para
numerar itens (produtos de consumo e serviços, unidades de transporte,
localizações, e outros ramos,...) permitindo que sejam identificados.
Ø Um sistema para
representar informações suplementares.
Ø Código de barras
padronizados para representar qualquer tipo de informação que possa ser lida
facilmente por computadores (escaneada).
Ø Um conjunto de
mensagens EANCOM para transações pelo Intercambio Eletrônico de
documentos (EDI).
Dentro do processo, foram padronizados
sistemas de EAN, sendo:
Ø EAN 13 –
utilizado para identificar unidade de consumo.
Ø EAN 08 –
utilizado para identificar unidade de consumo, quando a embalagem não tem
espaço físico para marcar o EAN13.
Ø EAN/DUN14 –
utilizado para identificar caixas de papelão, fardos e unidades de despacho em
geral.
Ø UCC/EAN128 –
aplicado em unidades de distribuição, permitindo identificação de número de
lote, série, data de fabricação, validade, textos livres e outros dados.
Ø ISBN – utilizado
para identificar livros.
Ø ISSN – utilizado
para identificar publicações periódicas.
1.4.1 Razões de utilização
Dentre muitos se apresentam:
Ø Padrão utilizado
internacionalmente em mais de 100 países.
Ø Cada
identificação de mercadoria é única no mundo.
Ø Decodificações
rápidas do símbolo, gerando informações instantâneas.
Ø Linguagem comum
no intercambio de informações entre parceiros comerciais.
1.4.2 Vantagens para a indústria
Ø Conhecimento
exato do comportamento de cada produto no mercado.
Ø Estabelecimento
de uma linguagem comum com os clientes.
Ø Organização
interna, mediante a codificação de embalagens de despacho e da matéria prima.
Ø Controle de
inventários e do estoque, expedição de mercadorias.
Ø Padronização nas
exportações.
Ø Aproximação do
consumidor ao produto (merchandising)
Ø Possibilidade de
utilizar o Intercambio eletrônico de Documentos (EDI).
1.4.3 Vantagens para o comércio
Ø Otimiza o
controle de estoque.
Ø Aumenta a
eficiência no ponto de venda: elimina erros de digitação, diminui o tempo das
filas.
Ø Otimiza a gestão
de preços e de crédito.
Ø Melhora o
controle do estoque central.
Ø Obtém informações
confiáveis para uma melhor negociação.
Ø Vende mais com
maior lucro.
Ø Atende as mudanças
rápidas dos hábitos de consumo.
Ø Melhora o serviço
ao cliente.
Ø Estabelece
linguagem comum com fornecedor.
1.4.4 Vantagens para o consumidor
Ø Cupom fiscal
detalhado.
Ø Passagem rápida
no check-out
Ø Eliminação de
erros de digitação em sua compra.
Ø Preço correto nas
gôndolas.
Ø Linhas de
produtos a venda de composição mais adequada ao perfil da clientela.
1.5 Referências bibliográfica
Por Prof. Sergio
L. Galvão – Portal do Administrador