Pesquisar este blog

19 de maio de 2013

CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS


1. Conceito
A codificação de informações vem solucionar a questão de agrupamentos de características referentes a determinado material, pessoa ou mesmo informações de controle gerencial. 
A codificação se ramificou pelo planeta de formas variáveis se adaptando a cada necessidade presente. Sua variação está inclusa entre codificações: numéricas, alfabéticas, alfa-numérica e mais contemporânea o famoso código de barras.

1.1 . Codificação alfabética

Este processo representa os materiais por meio de letras, foi muito utilizado na codificação de livros (Método Dewey), com a implementação da imprensa no mundo, o sistema agregou números a sua codificação, conseguindo com isto codificar a grande variedade de edições em suas categorias e classificações de assuntos, autores e áreas especificas.

1.2  Codificação alfa-numérica 
Este processo agrupa  números e letras, atualmente é um sistema muito utilizado na classificação de peças automotivas e na codificação de placas de automóveis.

As quantidades de letras e números utilizados são definidas pelo órgão ou empresa que adotou o sistema, não havendo uma regra específica. Desta forma o sistema pode se adaptar a cada necessidade.

1.3  Codificação numérica ou sistema Numérico ou Decimal 
A atribuição consiste na adoção de algarismos arábicos, sendo o método mais utilizado pela facilidade de ordenação seqüencial de diversos itens e na adoção da informatização. 
A codificação segue normalmente ao adotado pelo Federal Supply Classification System, o qual foi elaborado para o controle de materiais no após segunda guerra mundial.
A classificação e codificação dos materiais, segue ao FSC, porém com modificações provenientes de adequação necessária  ao uso pela empresa pretendente. 
Os códigos seguem então a uma regra, sendo:


1.4  Código de barras  
A EAN Brasil– Associação Brasileira de Automação Comercial, atualmente GSI recebeu  a incumbência de administrar no âmbito do território brasileiro o Código Nacional de Produtos, Sistema EAN/UCC. Conforme Decreto Lei nº 90595 de 29.11.1984 e da Portaria nº 143 de 12.12.1984 do Ministério da Indústria e Comércio.

Em 1986 foi estabelecido um acordo de cooperação entre a EAN Internacional e a UCC – Uniform Code Council Inc., entidade americana que administra o sistema UPC ( Código Universal de Produtos) de numeração e código de barras, utilizado nos Estados Unidos e no Canadá. Esta aliança promoveu uma maior colaboração, intercambio e suporte técnico entre os parceiros comerciais.

Com o advento do código de barras, a interação entre atacadistas e varejistas passou a ser feita através deste controle mais eficaz, gerando uma velocidade rápida e precisa na troca de informações quanto aos aspectos de movimentação de venda e gestão dos estoques, garantindo assim uma melhor qualidade e produtividade dos sistemas gerenciais.

As atribuições do sucesso do código de barras estão distribuídas entre as entidades que colaboraram entre si, sendo:
Ø      UPC – Código Universal de Produtos
Ø      UCC – Uniform Code Council
Ø      EAN – European Article Numbering Association
Ø      EAN – International

Atualmente mais de 450.000 empresas em todo mundo utilizam o sistema EAN, atendendo as empresas em mais de 100 países.

O sistema  EAN é constituído de: 
Ø      Um sistema para numerar itens (produtos de consumo e serviços, unidades de transporte, localizações, e outros ramos,...) permitindo que sejam identificados.
Ø      Um sistema para representar informações suplementares.
Ø      Código de barras padronizados para representar qualquer tipo de informação que possa ser lida facilmente por computadores (escaneada).
Ø      Um conjunto de mensagens EANCOM para transações pelo Intercambio  Eletrônico de documentos (EDI).

Dentro do processo, foram padronizados sistemas de EAN, sendo: 
Ø      EAN 13 – utilizado para identificar unidade de consumo.
Ø    EAN 08 – utilizado para identificar unidade de consumo, quando a embalagem não tem espaço físico para marcar o EAN13.
Ø    EAN/DUN14 – utilizado para identificar caixas de papelão, fardos e unidades de despacho em geral.
Ø     UCC/EAN128 – aplicado em unidades de distribuição, permitindo identificação de número de lote, série, data de fabricação, validade, textos livres e outros dados.
Ø      ISBN – utilizado para identificar livros.
Ø      ISSN – utilizado para identificar publicações periódicas.

 1.4.1 Razões de utilização  
Dentre muitos se apresentam: 
Ø      Padrão utilizado internacionalmente em mais de 100 países.
Ø      Cada identificação de mercadoria é única no mundo.
Ø      Decodificações rápidas do símbolo, gerando informações instantâneas.
Ø      Linguagem comum no intercambio de informações entre parceiros comerciais. 

1.4.2 Vantagens para a indústria 
Ø      Conhecimento exato do comportamento de cada produto no mercado.
Ø      Estabelecimento de uma linguagem comum com os clientes.
Ø      Organização interna, mediante a codificação de embalagens de despacho e da matéria prima.
Ø      Controle de inventários e do estoque, expedição de mercadorias.
Ø      Padronização nas exportações.
Ø      Aproximação do consumidor ao produto (merchandising)
Ø      Possibilidade de utilizar o Intercambio eletrônico de Documentos (EDI). 

1.4.3 Vantagens para o comércio 
Ø      Otimiza o controle de estoque.
Ø      Aumenta a eficiência no ponto de venda: elimina erros de digitação, diminui o tempo das filas.
Ø      Otimiza a gestão de preços e de crédito.
Ø      Melhora o controle do estoque central.
Ø      Obtém informações confiáveis para uma melhor negociação.
Ø      Vende mais com maior lucro.
Ø      Atende as mudanças rápidas dos hábitos de consumo.
Ø      Melhora o serviço ao cliente.
Ø      Estabelece linguagem comum com fornecedor.

 1.4.4 Vantagens para o consumidor  
Ø      Cupom fiscal detalhado.
Ø      Passagem rápida no check-out
Ø      Eliminação de erros de digitação em sua compra.
Ø      Preço correto nas gôndolas.
Ø      Linhas de produtos a venda de composição mais adequada ao perfil da clientela.

1.5 Referências bibliográfica 

Por Prof. Sergio L. Galvão – Portal do Administrador

Nenhum comentário:

Postar um comentário