Transporte Ferroviário de Cargas Composição da Antiga Ferronorte |
O transporte ferroviário é mais apropriado para grandes massas, e torna-se pouco eficiente e muito oneroso para o deslocamento de pequenas quantidades. Normalmente, é utilizado para itens de baixo valor agregado, mas com grandes volumes de movimentação (granéis, minérios, produtos agrícolas etc.) e para longas e pequenas distâncias, com baixa velocidade.
As principais desvantagens do modo ferroviário em relação ao modo rodoviário são:
Ø Falta versatilidade e flexibilidade, porque está limitado a instalações fixas de trilhos;
Ø Horários previamente determinados dificulta a rapidez na entrega e compromete a satisfação do cliente;
Ø Vagões não estão disponíveis na hora e lugar necessário;
Ø Apresenta autos custos fixos provenientes da manutenção e depreciação de terminais, equipamentos, estradas de ferro etc.
Concessões Ferroviárias
Os atuais contratos de concessão ferroviária têm caráter de exclusividade da exploração e do desenvolvimento do transporte ferroviário de carga pelo concessionário na sua faixa de domínio. Por outro lado, este se obriga a garantir tráfego mútuo ou, no caso de sua impossibilidade, permitir o direito de passagem a outros operadores ferroviários, mediante contrato. Sugestões para melhorar a situação no curto prazo:
Ø Retirar as favelas das margens das linhas férreas;
Ø Construir o Ferroanel, para desafogar o transporte de cargas da área urbana de São Paulo;
Ø Aumentar a interconexão da malha ferroviária;
Ø Abrir licitação para a construção de novas ferrovias.
Projeto do Ferroanel |
Situação do sistema de transporte ferroviário
A velocidade média de tráfego das composições de carga brasileiras está entre as mais baixas do mundo. Isso torna mais lento o escoamento da produção. Exemplos:
Ø EUA – 64 km/h ;
Ø Rússia – entre 39 km/h e 46 km/h ;
Ø Brasil – 25 km/h (velocidade equivalente à de uma maria-fumaça)
Máquinas e linhas obsoletas limitam o total de carga transportada pelas ferrovias existentes. No Brasil, o índice é semelhante ao dos EUA – na década de 30.
Ø EUA hoje – 2,7 trilhões de toneladas por quilometro de ferrovia, ao ano.
Ø EUA década 30 – 230 bilhões.
Ø Brasil – 221 bilhões
Prof. Geraldo Cesar Meneghello
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