Para que este modo seja utilizado, é preciso que se tenha condição geográfica favorável, de maneira que o deslocamento seja concretizado com êxito. Pode ser desmembrado em diversas categorias, tais como:
Ø Fluvial
Ø Lacustre
Ø Cabotagem
Ø Marítimo
O modo aquaviário não apresenta flexibilidade de rotas e terminais e depende de soluções com intermodalidade. Normalmente, é utilizado para grandes distâncias, mas apresenta baixas velocidades.
Fluvial
O Transporte Fluvial é aquele que utiliza rios e canais para o transporte de carga. Dentre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e largamente utilizados para a navegação
Lacustre
Navegação realizada em lagos, basicamente ligando locais próximos, podendo também ser nacional ou internacional, como por exemplo:
Nacional: Lagoa dos Patos no Rio Grande do Sul, unindo Porto Alegre ao Rio Grande.
Internacional: Grandes Lagos na divisa entre vários Estados Norte-Americanos e Canadenses.
Cabotagem
A cabotagem é denominada como transporte marítimo realizado entre dois portos da costa de um mesmo país ou entre um porto costeiro e um fluvial. Pode ser utilizado na navegação costeira envolvendo dois países, neste caso é conhecido como cabotagem internacional.
Marítimo
O transporte marítimo é o transporte aquático que utiliza como vias de passagem os mares abertos, para o transporte de mercadorias. O maior problema, relacionado a este modo de transporte, são os portos. Para se ter idéia, o porto de Santos, o maior em movimentação de mercadorias do país, navios carregados esperam dias para deixar o cais. Muitos só conseguem fazê-lo quando a maré sobe. Isso porque o calado é muito baixo, de apenas 13 metros . O calado é um indicador de vitalidade de um porto. Quando ele é raso, como são os brasileiros, os portos recebem navios com capacidade para até 6.000 containers. Nos grandes portos internacionais, os cargueiros atracam com o dobro da capacidade. Os exportadores tentam driblar o problema distribuindo a mercadoria em navios menores. Com isso pagam mais pelo frete.
As características do setor portuário no Brasil e no mundo revelam, a extensão da participação dos governos nacionais, regionais e/ou locais, em seu desempenho. A atuação governamental abrange as questões técnicas, econômicas, ambientais, as relações de trabalho e o financiamento. Atuam e interferem diretamente nas atividades portuárias, tais como as autoridades aduaneiras, marítimas, sanitárias, de saúde e de polícia marítima.
Sugestões para melhorar a situação no curto prazo:
Ø Abrir licitação para novas áreas portuárias;
Ø Acelerar as PPP’s e a liberação de recursos para obras de melhorias do acesso terrestre aos portos;
Ø Proibir indicações políticas para cargos nas companhias Docas;
Ø Aumentar o calado dos principais portos.
Os portos brasileiros são mais improdutivos e mais obsoletos.
Porto de Santos – SP o maior do Brasil:
Movimento: 76 milhões de toneladas por ano
Estivadores: 4.605
Produtividade: 16.500 toneladas de mercadoria por estivador
Porto de Roterdã – Holanda o maior da Europa:
Movimento: 378 milhões de toneladas por ano
Estivadores: 5.441
Produtividade: 69.500 toneladas de mercadoria por estivador
Número de containers transportados por ano:
Ø Cingapura/ Cingapura: 23,2 milhões;
Ø Xangai/ China: 18 milhões;
Ø Shenzen/ China: 16,2 milhões;
Ø Busan/ Coréia do Sul: 11,8 milhões;
Ø Santos/ Brasil: 2,3 milhões.
Os portos brasileiros são mais ineficientes (tempo para liberar mercadorias);
Ø Etiópia 30 dias;
Ø Brasil 10 dias;
Ø China 7 dias;
Ø EUA 5 dias;
Ø Chile 3 dias;
Ø Suécia 2 dias.
Os portos brasileiros são mais caros (valor da taxa portuária, por container de mercadoria);
Ø Brasil US$ 328;
Ø EUA US$ 259;
Ø Espanha US$ 200;
Ø Cingapura US 117;
Ø China US$ 110;
Ø Malásia US$ 75.
Bibliografia
Ø Revista Veja 2007
Ø Logística de transporte internacional: veículo prático de competitividade KEEDI, Samir - 2001
Prof. Geraldo Cesar Meneghello
Olá, Geraldo!
ResponderExcluirExcelente matéria, de fácil entendimento e obejtiva.
Parabéns!
Reinaldo S. Martins