Porto Miguel de Oliveira - Pátio de 119 mil m2 |
Com o primeiro embarque
de 1.750 veículos para o México, a Ford Brasil inaugurou, em 31 de outubro de
2005, o Terminal Portuário Privativo Miguel de Oliveira, no Canal de Cotegipe,
ligação entre a Baía de Todos os Santos e a Baía de Aratu, no município de
Candeias, Bahia.
O terminal teve um papel
importante na logística de escoamento da produção do Complexo Industrial Ford
Nordeste, localizado em Camaçari, a 35km, servindo também para importação de
veículos da Ford para todo o mercado brasileiro. Único porto
privativo da Ford no mundo confere dinâmica, rapidez, eficiência e qualidade em
suas operações, o terminal tem um papel importante na logística da Ford Brasil.
A distância entre a fábrica e o porto
facilita a logística do transporte rodoviário e o fato do porto ser unicamente
para uso da montadora, viabiliza a operação logística, pois os carros não
precisam enfrentar fila para embarque e desembarque, como ocorre em outros
portos. Outro facilitador é a agilidade na documentação, o tramite demora só o
tempo do despacho, cerca de quatro horas. Fora de Camaçari, o mesmo processo
demora até dois dias.
O terminal portuário possui sistema de rádio-frequência que permite localizar veículos em segundos. |
Construído
dentro das novas exigências de segurança internacional, o porto conta com
câmeras de TV fixas e móveis, circuito interno de TV, guaritas de vigilância e
controle rigoroso dos acessos de visitantes nas áreas alfandegadas. Essas
especificações fazem parte dos equipamentos de segurança adotados para atender
às exigências do Código Internacional para Proteção de Navios (ISPS Code). O terminal opera também com um sistema de
rádio-frequência para localizar qualquer veículo em segundos.
O porto possui um pátio de 119 mil m2 e capacidade para receber navios de até
O
Terminal Portuário Miguel de Oliveira também se destaca pelo seu sistema de
gestão ambiental. O terminal contratou uma cooperativa de Camaçari para a
coleta do material reciclável gerado no local, além de incorporar as escolas
das comunidades de Caboto e Madeira, vizinhas ao terminal, ao programa de
reciclagem e educação ambiental. As comunidades também são contempladas com palestras
sobre alimentação, agroecologia e artesanato. Dentre outras iniciativas, há
ainda o programa de monitoramento da biota aquática, com coleta de amostras
para acompanhar a qualidade da água e o comportamento da fauna local,
protegendo a área do descarte de água de lastro.
Fonte:
Plantão News
Prof.
Geraldo Cesar Meneghello
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