Segundo
Maurer, André
Luiz (2013), o mercado de trabalho passa atualmente por uma mudança
importante, em que jovens com perfil e com características diferentes de tempos
passados estão iniciando suas carreiras e ingressando na vida profissional. Os desejos da geração Z desafiam as estruturas tradicionais das organizações e o
próprio conceito de carreira profissional.
PESQUISA
APONTA O ATUAL PERFIL DA GERAÇÃO Z NO BRASIL
Um levantamento realizado
pela Page Talent está ajudando a revelar o atual perfil da geração Z no Brasil.
Segundo o resultado final do estudo, os nascidos a partir da década de 90 são
pró-ativos, fazem atividades voluntárias e têm algum tipo de domínio em inglês
ou espanhol.
Ao todo, 3864 jovens entre
17 e 26 anos foram consultados entre junho e setembro de 2015 em todo o Brasil.
6,1% dos participantes são dos cursos de Biológicas, enquanto que Humanas
aparece com 40,5% e Exatas, 51,1%.
“Os jovens hoje procuram ir
além do que o universo acadêmico oferece. Essa procura constante por novidades
e pelo conhecimento mostra um perfil diferente dessa geração em relação às
outras. Eles são mais independentes, empreendedores, curiosos e participativos.
São características deles. Querem fazer parte do processo de transformação do
mundo e não serem apenas parte do todo”, analisa Manoela Costa, gerente-executiva
da Page Talent.
Segundo os resultados finais
do estudo, 64% dos participantes fazem ou já fizeram parte de algum trabalho
voluntário. Fora do ambiente escolar, 60% dos respondentes disseram realizar
atividades extracurriculares.
“Essa participação constante
dessa geração é algo que ajuda, e muito, nos processos de seleção. São
indicadores que pesam na hora da escolha de um candidato. Mostra que a pessoa
com essas características gosta de desafios e não se limita a uma única
atividade ou função”, explica a executiva.
Sobre um segundo idioma, 90%
dos participantes garantiram ter alguma noção e interesse. Destes, 21% falam o
básico do inglês, enquanto que 24% estão no nível intermediário, 29% no
avançado e 19% no fluente. O espanhol também aparece na lista. 44% relataram
ter o domínio básico do idioma, enquanto 16% são intermediários, 5% avançados e
3% fluentes.
“Essa geração já nasceu
conectada e com muito mais acesso à informação. É natural dela ler, ouvir e
interagir em outro idioma. Esse contato mais frequente com outra língua vai
construindo uma identidade com esse jovem e ajudando ativamente no processo de
educação”, conta Manoela.
Quem pensa que a graduação é
o único objetivo acadêmico da geração Z está plenamente enganado. 41% dos
respondentes pretendem cursar pós-graduação, enquanto que 23%, querem ter MBA.
O Mestrado e os demais cursos de especialização aparecem com 13% de
participação, enquanto que 8% querem fazer outra graduação e 1% não pretende
continuar estudando.
Fonte:
www.administradores.com.br;
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